Sempre ouvi a mesma coisa:
“Quero-te bem”
Por onde você andou?
Esqueceu das minhas feridas?
Diga-me aonde vai, me diga.
Ainda ontem ouvia suas declarações.
Eu era o único nelas...
Não acredito em suas lágrimas.
Seu choro é falso, é em vão.
Você sai de madrugada,
Diz que é pra comprar pão.
Você não é capaz...
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
quinta-feira, dezembro 28, 2006
quarta-feira, dezembro 20, 2006
Uma chavena de covardia
Já são 06:30, ainda estou aqui.
Sentado nessa cadeira, com meus pensamentos.
“Onde tudo foi parar”
A caneca ainda me conforta.
O que tenho feito da vida?
Anos atrás eu tinha planos.
Caíram pelo ralo, como o resto do meu café.
Vejo que tudo foi em vão.
35 anos vegetando, ainda tinha meus sonhos aos 25...
Tinha 5 amores, e não escolhi um ao menos,
Para viver a Felicidade...
A TV ali no canto;
Retransmite alguma coisa chata...
São 06:45 e ainda estou aqui.
Passaram-se 15 minutos, e não consegui ter coragem.
Todo dia eu acordo, às 06:15...
Tomo meu café, escovo os dentes...
Sentado nessa cadeira, com meus pensamentos.
“Onde tudo foi parar”
A caneca ainda me conforta.
O que tenho feito da vida?
Anos atrás eu tinha planos.
Caíram pelo ralo, como o resto do meu café.
Vejo que tudo foi em vão.
35 anos vegetando, ainda tinha meus sonhos aos 25...
Tinha 5 amores, e não escolhi um ao menos,
Para viver a Felicidade...
A TV ali no canto;
Retransmite alguma coisa chata...
São 06:45 e ainda estou aqui.
Passaram-se 15 minutos, e não consegui ter coragem.
Todo dia eu acordo, às 06:15...
Tomo meu café, escovo os dentes...
O Pedido
Quem olha de lá, sabe que estou aqui,
Mas eu não vejo quem me enxerga.
Por onde andaste durante esse ano?
Espantei os pássaros de seu jardim.
Você me pediu isso, você não suportava mais.
Foi um ano duro pra mim; de terror.
Além de pássaros, espantei alguns fantasmas.
Estavam me consumindo, com seu fedor.
Você quer carinho, mas não pede,
Cansei de ser seu abrigo,
Só lembra de mim, quando sente frio.
Danem-se seus planos.
Dane-se você...
Mas eu não vejo quem me enxerga.
Por onde andaste durante esse ano?
Espantei os pássaros de seu jardim.
Você me pediu isso, você não suportava mais.
Foi um ano duro pra mim; de terror.
Além de pássaros, espantei alguns fantasmas.
Estavam me consumindo, com seu fedor.
Você quer carinho, mas não pede,
Cansei de ser seu abrigo,
Só lembra de mim, quando sente frio.
Danem-se seus planos.
Dane-se você...
terça-feira, dezembro 19, 2006
Daniela
Menina faceira; esperta e inocente.
Brincava por aqui e por ali;
Suas bonecas eram diversas; seus sonhos não a atormentavam.
Essa menina jogava rosas com o sorriso;
Ainda ontem deixou um maço aqui...
Uma Imperatriz; uma Rainha;
Seu reino não tem limites.
Ela o expande todo dia.
Um dia ela seu coração sangrou, eu não pude ajudar...
Não estanquei o sangue, pois estava com a lança em mãos.
Aprendi naquele dia, que o amor verdadeiro salva.
Não ao amado, mas sim ao que ama.
Insanidade
sinto-me impotente, quando te vejo passar;
sinto que o tempo passa, eu páro ele com as mãos,
mas não consigo mais... aguentar.
sentia sua voz gritar,
implorar uma gota de atenção.
num momento brusco;
a insanidade me tomou,
quis te guardar pra mim,
te proteger do escuro.
é crime tirar a rosa do jardim?
é crime podá-la só para mim?
estou aqui e você aí,
estou te vendo e você também;
vou ao ter encontro,
vou me reparar.
sinto que o tempo passa, eu páro ele com as mãos,
mas não consigo mais... aguentar.
sentia sua voz gritar,
implorar uma gota de atenção.
num momento brusco;
a insanidade me tomou,
quis te guardar pra mim,
te proteger do escuro.
é crime tirar a rosa do jardim?
é crime podá-la só para mim?
estou aqui e você aí,
estou te vendo e você também;
vou ao ter encontro,
vou me reparar.
segunda-feira, dezembro 18, 2006
Gostar
de quem você gosta?
quem gosta de você?
o que é gostar?
seria amar em dose menor?
pois se você gosta, pode amar...
mas se ama, e passar a gostar...
é sinal que deixou de amar.
de onde vem o gosto?
o gosto de gostar!
vejo que não gosta de mim...
mas não gosta dos meus gostos...
a culpa é sua, por eu não gostar...
das coisas que você gosta,
de desgostar.
quem gosta de você?
o que é gostar?
seria amar em dose menor?
pois se você gosta, pode amar...
mas se ama, e passar a gostar...
é sinal que deixou de amar.
de onde vem o gosto?
o gosto de gostar!
vejo que não gosta de mim...
mas não gosta dos meus gostos...
a culpa é sua, por eu não gostar...
das coisas que você gosta,
de desgostar.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
uma busca
o quê se busca aqui?
não tenho tempo pra ti...
não se achegue com seus espinhos...
pois não quero arrancá-los.
entre tantos, eu fui grifado...
mas por qual motivo, adentra aqui?
não temo o tempo pra ti...
não temo que saia daqui!
você acha mesmo isso?
quando foi embora, eu não chorei
quando chorei, você foi embora...
não tenho tempo pra ti...
não se achegue com seus espinhos...
pois não quero arrancá-los.
entre tantos, eu fui grifado...
mas por qual motivo, adentra aqui?
não temo o tempo pra ti...
não temo que saia daqui!
você acha mesmo isso?
quando foi embora, eu não chorei
quando chorei, você foi embora...
O Canalha
Como pode alguém?
Como pode um "quem"?
Entrar no meu jardim...
Arrancar de minhas entranhas, as flores mortas
Veio com sua tesoura sabor maçã;
arrancou tudo de mim;
Quem pensa que é, canalha?
Pra tirar de mim, tudo o que não tenho?
Pra fazer de mim, o enxerto inacabado...
Vou praguejar esse jardim...
Como pode um "quem"?
Entrar no meu jardim...
Arrancar de minhas entranhas, as flores mortas
Veio com sua tesoura sabor maçã;
arrancou tudo de mim;
Quem pensa que é, canalha?
Pra tirar de mim, tudo o que não tenho?
Pra fazer de mim, o enxerto inacabado...
Vou praguejar esse jardim...
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