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Brazil
Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

terça-feira, junho 12, 2007

Conversa com Paulo Henrique

A lua minguante; veio me acordar...
Pediu pra mim...
Mais paciência; enquanto frito o ovo...
Meu gato me olhava...
Se ajeitando em minhas canelas frias.

A cachaça de ontem ainda faz efeito.
Como um turbilhão, destrói o meu fígado...

Quatro minutos

Prometo uma coisa:
Rezar!
Pedir a Deus, mais um minuto de vida...
Que eu seja um bom homem.
Que o vento levante seus cabelos mais uma vez...
E que esse sorriso forçado, saía de seu rosto doce...

Prometo uma coisa:
Não chorar...
Ser menos tolo, e não brigar com você...
Enquanto se arruma e fica linda pra mim...


Deus já me deu mais três minutos além do que pedi...
Vou voltar pelos fundos...

Prometo uma coisa...
Numa próxima vida;
Dizer “eu te amo” pra você...

segunda-feira, junho 11, 2007

O Monstro, o Viajante e o Ladrão

As pessoas me evitam...
Mudam seu rumo; me evitam.
Não escutam meus lampejos;
Ainda assim eu tento...
Contar os meus segredos...

Lembra do teu filho?

Você reza pra ele à noite...
Mas rouba sonhos pela manhã...
Você me viu ontem?
Aquela menina feia do sonho...
Sentada no chão...

O pessoal da rua me evita.
Eu viajei.
Mas duvidava das leituras...

Lembra do teu filho?

Ele precisa ir embora.

Masturbação

Minhas mãos doem...
Fiquei pensando em você, até tarde.
Saí pra comprar comida e leite.

Hoje de manhã...

Acho que abri o punho...
Aquele filme da mulher lá...
(...)
Lembra dele?
Assistimos juntos.

Acho que vou ver ele de novo, hoje.

1386

Por onde eu começo esse assunto?
Bem, vou tentar ser breve.
Prometi da última vez, ser mais áspero.
E procurar ir direto ao assunto.

Do lado de fora

De quê adianta voar?
Por aí, sem rumo.
Sem um destino certo...
À mercê de suas vontades...

Continuo de onde párei; ontem.
Ainda me lembro da menina que me esnobou;
Perto de seus amigos.
Talvez uma satisfação de momento...
(eu vi aquele filho da puta olhando seu decote)
Ou algo preso no pensamento...

Você me deu asas...
Achei que eram para voar...
Mas com você, e não pra longe do meu amor...

Vou sair pelo fundo...
Já saí... Lá em casa tenho uma faca tão bonita...
É da Tramontina...

sexta-feira, junho 08, 2007

deitado no quarto

Quando vi suas coxas naquele álbum...
Minhas mãos formigaram...
Ainda não entendi a sua vida,
Nem posso fazer parte dela... ainda.

Vejo que minha vida, acaba aqui.
Longe de você, e sem saber quem eu sou.

Quando chegar, me traga pão e leite.
Depois apague a luz, e limpe meu vômito na sala.

Menina do Alto Rio Bonito

Ali no canto...
Bem ali...

Hoje vejo de onde vim;
De onde veio sua Morenice.
Essa vontade séria de ser Sapeca.

De mostrar a mim que não presto;
Que não valho uma garrafa de conhaque.