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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

segunda-feira, março 24, 2008

Menina Cósmica

Direito é não contemplar...
O sol que não brilhou até ontem...
Não vi a última previsão,
Deixei pra lá...
Aqueles quadris que exigem atenção.

Contornam quem defende os pequenos;
Com seu escudo de boa vontade,
Querendo briga, mas também a calmaria.

Não sei de onde veio,
Mas mereceu um troféu...

Talvez pelo escudo;
Talvez pela coragem;
Ou meramente pelos quadris...

Melâncolia ao Leite

Depois da Doce Passagem...
Retornamos às nossas coisas,
Elas ainda estão lá nos retocando...
Escondendo cicatrizes, arranhando a consciência...


Acredito que não há mais nada a acreditar...
Só nessas polaróides discretas;
Sem pretensões de agradar...
Apenas vejo ao longe,
A incumbência de estar ali,
De se fazer presente...


Essa doçura que não pode ser minha...
Não sei até onde chegará,
Mas sei que já há alguém.

quarta-feira, março 19, 2008

Fake

A mão continua estendida;
Pra alentar quem cansou de lutar...
Aquela criança triste;
O velho dolorido de viver.

A mão continua estendida;
Mas ela cobrará a fatura...
Aquele carinho não foi em vão...

A filantropia terá um preço.
Fazendo de seu amor,
Sua maior fraqueza.

Uma volta

Relendo essas coisas postas aqui, eu notei que sempre foi seguida uma linha tênue de escrita. Dizem que um pintor reproduz numa tela o que quer ser, ter, participar ou sonha... Nunca classifiquei como “poema”, e sim como um desabafo, um vômito ou mesmo um relato...
Daí o nome do blog. Escrevo sobre coisas sentidas, vividas ou ainda em curso. Não sei ao certo onde isso tudo acabará, se num best-seller ou em coisas engavetadas cheirando a mofo.
A primeira opção é uma incógnita, a segunda impossível, pois é algo virtual e isso nunca mofará, a não ser que o site seja removido.