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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

sexta-feira, março 26, 2010

A Queda de Fidel

Foram tantos os alarmes, as horas que juntos contamos...
Contei muitas coisas, minhas máscaras, meus falsos destinos.
Vesti mantos antes malditos, fui aquele cara.

Não li a carta, mas vi no envelope que era sua.
Vou por aqui, para novas janelas que abrirão.
Meu reino não ruiu, tenho a mesma base de todas as tardes.
O mestre, o menino e o falso profeta.
Minha dor é morena e almiscarada.