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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

sexta-feira, abril 23, 2010

O E.I.X.O. – 45

“O que vem abaixo não se trata de um relato ou de uma história inventada. É apenas um breve futuro.
Quando foram desenterradas as três caixas, nada antes daquilo fora um dado relevante ou algum fato que merecesse atenção das autoridades. O acidente e suas conseqüências foram marcados com a inscrição “pgb”, catalogados e depositados nos arquivos do DIAME em Brasília. Como é do conhecimento, oficialmente esse departamento não existe muito menos os fatos que levaram a sua criação em dezembro de 1996.
Muitos incidentes desde então tiram o sono do pessoal da Brasília, vários agentes da ABIN foram mortos nas proximidades, assim como os policiais militares que simplesmente sumiram no mapa. Foram muitas as explicações do então presidente FHC, mas em meio aos escândalos, tudo nesse país se torna irrelevante em alguns dias. O maníaco de Luziânia teve sua conta acrescida em três homicídios. Queriam um culpado, queriam providências e elas foram tomadas, mesmo que de foram genérica.
Nunca mais perguntarão por fatos ligados ao E.I.X.O., até mesmo pelo fato dessa sigla ter sido banida desse país antes mesmo de ser inventada.
Quem ler isso terá a chance de um novo futuro. Um novo caminho para a verdade absoluta. “

21 de Novembro de 2010.
- O que você acha disso, Celso?
- Não acho nada... Deveríamos deixar isso pra lá.
- Estranho essa carta chegar até nós, poderiam enviá-la pra qualquer lugar...
- Sim! Mas mandaram pra cá. E devemos esquecer isso, já é Réveillon e nem deveríamos estar aqui. Vou pra casa, quero beber e comer aquele pernil que a Selma vai preparar.
- Tudo bem! Abraço e feliz ano novo... Vou desligar o telefone.
- Ok! Feliz ano novo, Valdo. Um feliz 89 para todos nós...

terça-feira, abril 13, 2010

Número de Série

Te mando flores todas as tardes;
Com pedidos piegas,
Vamos combinar mais pistas,
Sem razões e sem motivos,
Te mando meu peito aberto,
Amor banho-maria.

segunda-feira, abril 05, 2010

Seus Méritos

Eu posso, eu posso sentir falta.
Me dou todos os direitos;
Eu tento muitas coisas,
Mas sou ruim de mira.
A pressão de antes, o seu hálito de cigarro barato.
Tudo me falta, me mata nas tardes.
“Ainda?” Não diria isso.
Te perdi antes de tudo,
Tudo o que mirei e errei.
Tudo o que toquei e matei