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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Samba do Desespero

Com o rabo entre as pernas,
Pedindo ajuda no atacado.
Sujo e tolo... Morto e vivo.
Pelas frestas; marginal sem dó.
Estenda Vossa mão, atenda mais um...
Poderia mudar, e não rimar com só.
Muitas chamas nos iluminam.
Acredito em Você. Quando preciso.

Perpétua

As velas se apagam, ao passar do vento.
Bendita dor, maldita flor...
Naquela caixa; meus sonhos, minha índole.
Apodrecem em algumas horas... Sem mais.
Vocês todas, todas juntas... Combinaram tudo,
Várias prendas, várias doses...
Vadias apaixonadas, entregues ao léu...
Mastigam o fel, acreditam no falso véu.
Naquela caixa, a minha pena está.
Condenado sem provas, antes mesmo de qualquer crime.

fraco frasco

Não me cobre pelo tempo longe;
Nem pelos dias em claro, por suas tranças cortadas.
Não lhe devo mais explicações; versões.
Não sonhe comigo a desferir facadas...
Não me procure com aquele vestido.
Florido como o diabo.