Cubo gelado, a faca não corta...
Estilhaça aos cacos, mas não dói.
Chore pra dentro, regue a alma.
Torne-se oco... O suco não flui.
Assim...
Espere por sua queda.
Você e Deus num duelo;
Ele vai ver só.
Carne podre, imune as moscas;
Ao ócio da morte que adiante chega.
Chore pra dentro, sem gosto pra eles.
Da espada que destrói... Meu gume cega.
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
terça-feira, março 31, 2009
1ª Leitura
Sinta vergonha das passagens;
Nem tão gloriosas;
Escondidas, subterrâneas.
No seu almoço,
Na leitura dominical,
Todos te olham,
Admiram no pedestal.
Tenho outra...
Aspiração assassina.
Nem tão gloriosas;
Escondidas, subterrâneas.
No seu almoço,
Na leitura dominical,
Todos te olham,
Admiram no pedestal.
Tenho outra...
Aspiração assassina.
sexta-feira, março 27, 2009
Retrato
Ela me mostra você;
Nesses lugares montados,
Falsos, em vão fotografados...
Desinibida, fogosa.
Vulgar como naquela tarde...
Eu comi féu por aquilo,
Hoje vejo tais cenas.
Sempre falando com os outros,
Seus novos amigos.
Dilaceram o que toquei,
Vejo ela... Penso...
Em você tomando formas,
Parecidas...
Nesses lugares montados,
Falsos, em vão fotografados...
Desinibida, fogosa.
Vulgar como naquela tarde...
Eu comi féu por aquilo,
Hoje vejo tais cenas.
Sempre falando com os outros,
Seus novos amigos.
Dilaceram o que toquei,
Vejo ela... Penso...
Em você tomando formas,
Parecidas...
quarta-feira, março 18, 2009
Ela! Ali!
Vejo às vezes uma morena,
Descendo a rua...
Canelas finas, cabelo de caracol.
Chata, não me vê...
Olha pra frente, esguia...
Pedala pra longe,
Das minhas mãos, do meu querer...
Foge dos meus bregas elogios.
Quase um maníaco...
Penso em crimes;
A cometer numa tarde.
Descendo a rua...
Canelas finas, cabelo de caracol.
Chata, não me vê...
Olha pra frente, esguia...
Pedala pra longe,
Das minhas mãos, do meu querer...
Foge dos meus bregas elogios.
Quase um maníaco...
Penso em crimes;
A cometer numa tarde.
segunda-feira, março 16, 2009
Minha Segunda Morte
Siga a seta; se aproxima
Logo ali, depois da chuva;
Chega mais perto, silencioso.
Manso, rema ao sereno.
O silêncio anuncia...
Roubará seus sonhos,
Minhas metas do ano novo.
Leva você de mim.
Ali na rua, estirada.
Caindo da escada,
Uma vida projetada.
Levará você de mim.
Logo ali, depois da chuva;
Chega mais perto, silencioso.
Manso, rema ao sereno.
O silêncio anuncia...
Roubará seus sonhos,
Minhas metas do ano novo.
Leva você de mim.
Ali na rua, estirada.
Caindo da escada,
Uma vida projetada.
Levará você de mim.
terça-feira, março 10, 2009
Sem Jeito Pra Cantar
Toca o barco;
Contra todos, e nós...
Achamos o ouro,
O outro de nós...
Perdido ao vento, ao rio sem água...
Vamos tocando, rodando...
Contra todos, e nós...
Achamos o ouro,
O outro de nós...
Perdido ao vento, ao rio sem água...
Vamos tocando, rodando...
Assinar:
Postagens (Atom)