Quem sou eu

Minha foto
Brazil
Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

segunda-feira, outubro 19, 2009

Catálogos

Doce e singela sombra das trevas,
Carnificina direta na carne...
Pele morena; cheirosa.
O gume nas entranhas...
Tiro dele, o que não fora meu...

Suas fotos penduradas,
Grampos enferrujados... Imundos.
O dourado não é nobre,
Meus motivos são os mesmos.
Aquele vestido tingido.

P.T.

Explanei uma coisa... Já empoeirada.
Meu tempo se existiu, passou.
Dispensei meus santos... Meus joelhos cansados.
Nosso amor morreu há tempos...

Suas fotos nas vitrines, a chuva leva...
Muito mais que a tinta da minha calça,
Muitos mais que o resto de dignidade.
Não condene meus dramas.

Explanei uma coisa, mas você se esqueceu.

sexta-feira, outubro 16, 2009

Mea culpa nº 2100

Anos de destruição, nós esperamos.
Datas grifadas no calendário;
Temi tantas coisas, por tanto tempo.
Meus medos sem sentido.
Ainda não creio numa volta.
Ainda lamento aquela noite.
Estou enterrado contigo.
Morto por dentro. Dilacerado, sozinho.
Mais uma vez, essa passagem eu cito.

quinta-feira, outubro 01, 2009

Pó de Giz


linda como uma facada no peito...
a morena me olhando, sorrindo com minhas convulsões...
quadris largos, de parideira...
doce vadia, canta a canção...