Não fui a esperança...
Não fui angústias ainda vivas...
Não fui certezas...
Fui quem se encantou numa tarde,
Por cabelos sinuosos...
Pela aquela voz suave;
Pela criança no colo...
Na noite da chuva,
Acho que terminamos ali...
Faltou paciência;
Faltou coragem...
Mas a Flor, daquela baía barrenta...
Ainda floresce aqui.
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
quinta-feira, abril 24, 2008
sexta-feira, abril 18, 2008
Enquanto você se produz
Não faça isso...
Foge de mim, foge de tudo...
Ou fugia, e agora é só um charme a mais?
Corria por aí, aquela vontade...
Que agora carrego aqui.
O eixo em que me pôs...
É o mesmo do último, mas...
Vou segui-lo a risca,
Pra sempre.
Foge de mim, foge de tudo...
Ou fugia, e agora é só um charme a mais?
Corria por aí, aquela vontade...
Que agora carrego aqui.
O eixo em que me pôs...
É o mesmo do último, mas...
Vou segui-lo a risca,
Pra sempre.
Manuela
Com seus dedos finos;
Cheio de anéis e bem alinhados,
Correm pela mesa, expõem seus desejos...
Não sei ao certo, o certo disso tudo...
Caminhos tortos sempre serão...
Mas não sou eu o que vai grifar.
Nem contornar, nem apagar...
Sei dos seus planos, dos seus dedos finos...
Me impondo seus pontos,
Propondo coisas, e tirando meus flancos...
De opiniões vagas, perdidas...
Cheio de anéis e bem alinhados,
Correm pela mesa, expõem seus desejos...
Não sei ao certo, o certo disso tudo...
Caminhos tortos sempre serão...
Mas não sou eu o que vai grifar.
Nem contornar, nem apagar...
Sei dos seus planos, dos seus dedos finos...
Me impondo seus pontos,
Propondo coisas, e tirando meus flancos...
De opiniões vagas, perdidas...
quinta-feira, abril 17, 2008
Ela... Hoje
Esses lábios tristes...
Tranqüilos já foram, nas tardes de outros dias.
Seguraram as lágrimas rebeldes,
Que hesitou em derramar...
A pele desse rosto...
Macia, convida a segurar,
As lágrimas que devem cair hoje...
Ou que cessarão de manhã...
O seu choro comove estranhos,
Mas não faz o algoz se arrepender...
Tranqüilos já foram, nas tardes de outros dias.
Seguraram as lágrimas rebeldes,
Que hesitou em derramar...
A pele desse rosto...
Macia, convida a segurar,
As lágrimas que devem cair hoje...
Ou que cessarão de manhã...
O seu choro comove estranhos,
Mas não faz o algoz se arrepender...
Auto-Crítica
Precisar, não é a palavra certa...
Está cada vez mais difícil começar algo.
Faltam palavras, assuntos...
A musa ainda é a mesma.
Mas o lápis está mínimo...
Definitiva e pontual,
É a vontade de permanecer;
Todo dia com uma letra a mais..
Toda hora, com a certeza...
De estar lá ao longe;
Mas aqui perto, como antes...
Está cada vez mais difícil começar algo.
Faltam palavras, assuntos...
A musa ainda é a mesma.
Mas o lápis está mínimo...
Definitiva e pontual,
É a vontade de permanecer;
Todo dia com uma letra a mais..
Toda hora, com a certeza...
De estar lá ao longe;
Mas aqui perto, como antes...
quarta-feira, abril 16, 2008
Balada do Casal Sem-Vergonha
Vou indo... Levo minhas vontades no bornal.
Lá atrás tem algo parecido,
Mas afirmo novamente...
Não suporto mais suas coxas grossas,
Esse seu jeito... Cheiro de mulher...
Seu olhar caído... Me conquistando mais uma vez...
Sempre voltei, mas hoje será diferente.
Não retorno mais aqui... Nem que me peça de joelhos...
Mesmo que chore e diga me amar...
Mesmo que... Mesmo que roce seu decote em mim...
Mesmo que faça aquilo como só você faz...
Vou indo, levo minhas vontades dentro da calça.
Lá atrás tem algo parecido,
Mas afirmo novamente...
Não suporto mais suas coxas grossas,
Esse seu jeito... Cheiro de mulher...
Seu olhar caído... Me conquistando mais uma vez...
Sempre voltei, mas hoje será diferente.
Não retorno mais aqui... Nem que me peça de joelhos...
Mesmo que chore e diga me amar...
Mesmo que... Mesmo que roce seu decote em mim...
Mesmo que faça aquilo como só você faz...
Vou indo, levo minhas vontades dentro da calça.
Relendo Velhos Textos
Nada que seja tão prudente...
Nada que seja tão consciente na sua forma...
Nada demais, além do seu sorriso nas manhãs...
Calmo, sereno... Fazendo ser aquele melhor...
Nada como o de antes, mas ante o de amanhã...
Reticências
Nada que seja tão passional...
Violento e banal...
Nada que te agrida com palavras...
Nada que não seja brutal...
Que não sofresse como na última semana...
Que não fosse o mesmo de antes...
Mas o melhor que você buscou naquele banco...
Daquela cidade com nome de guaraná...
Nada que seja tão consciente na sua forma...
Nada demais, além do seu sorriso nas manhãs...
Calmo, sereno... Fazendo ser aquele melhor...
Nada como o de antes, mas ante o de amanhã...
Reticências
Nada que seja tão passional...
Violento e banal...
Nada que te agrida com palavras...
Nada que não seja brutal...
Que não sofresse como na última semana...
Que não fosse o mesmo de antes...
Mas o melhor que você buscou naquele banco...
Daquela cidade com nome de guaraná...
quarta-feira, abril 09, 2008
J. Stobo
Eu poderia pedir desculpas,
Eu poderia tentar novamente,
Eu poderia me redimir...
Eu poderia ser infeliz.
Eu poderia pegar o seu giz.
Eu posso melhorar,
Eu posso te esquecer...
Eu posso te provar,
Eu posso tentar.
Eu poderia tentar novamente,
Eu poderia me redimir...
Eu poderia ser infeliz.
Eu poderia pegar o seu giz.
Eu posso melhorar,
Eu posso te esquecer...
Eu posso te provar,
Eu posso tentar.
Máscara
Procurei por uma expressão cabível...
Uma palavra bem escatológica...
Mas não, me vesti num outro.
Fui esperar ao longe, o que eu já sabia.
Não reprimo minha dor;
Pelo fato dela não existir.
Mas aquele riso ao cair da rede,
Não esqueço.
Uma palavra bem escatológica...
Mas não, me vesti num outro.
Fui esperar ao longe, o que eu já sabia.
Não reprimo minha dor;
Pelo fato dela não existir.
Mas aquele riso ao cair da rede,
Não esqueço.
Agora, Só
O fundo de adeus ao fundo, me informa...
Me conforta sobre o que foi “nós”.
O sol se põe, e eu aqui no banco.
Esperando algo que não virá,
Mas devo cuidar do meu barco,
Mantê-lo longe das tempestades.
A brisa boa, anuncia a ressaca.
Que ao longe já se foi...
Me conforta sobre o que foi “nós”.
O sol se põe, e eu aqui no banco.
Esperando algo que não virá,
Mas devo cuidar do meu barco,
Mantê-lo longe das tempestades.
A brisa boa, anuncia a ressaca.
Que ao longe já se foi...
Fotolog
Aquela beleza de antes;
Maiúscula, marcante...
Não profane a beleza que eu vejo.
Não diga aos outros,
Que medi seus lábios carentes...
Aquelas polaróides fabricadas,
Não me enganam...
Maiúscula, marcante...
Não profane a beleza que eu vejo.
Não diga aos outros,
Que medi seus lábios carentes...
Aquelas polaróides fabricadas,
Não me enganam...
quarta-feira, abril 02, 2008
Um doce fim para algo que não se foi
Sempre fingindo...
Sempre estaremos...
Que seus quadris não me provocam mais...
Que minhas palavras não mais ouvidas...
Que o apelido não existe mais.
Que você nunca existiu;
Que aquela tarde não acabou.
Você e eu; dois amigos da ocasião;
Sempre fingiremos para o outro,
Que tudo acabou bem.
Sempre estaremos...
Que seus quadris não me provocam mais...
Que minhas palavras não mais ouvidas...
Que o apelido não existe mais.
Que você nunca existiu;
Que aquela tarde não acabou.
Você e eu; dois amigos da ocasião;
Sempre fingiremos para o outro,
Que tudo acabou bem.
Olhos de Capitu
Com jeito arredio,
Numa personalidade rubra.
A menina com a boneca;
Mas a mulher com o punhal...
Seus olhos baixos, como de um antílope...
Procuram uma presa, pra fera na esquina.
A leoa que caça homens,
Esperando o próximo idiota.
A Capitu do outro,
Mas o meu vício de antes.
Numa personalidade rubra.
A menina com a boneca;
Mas a mulher com o punhal...
Seus olhos baixos, como de um antílope...
Procuram uma presa, pra fera na esquina.
A leoa que caça homens,
Esperando o próximo idiota.
A Capitu do outro,
Mas o meu vício de antes.
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