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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

segunda-feira, novembro 23, 2009

Perpétua

As velas se apagam, ao passar do vento.
Bendita dor, maldita flor...
Naquela caixa; meus sonhos, minha índole.
Apodrecem em algumas horas... Sem mais.
Vocês todas, todas juntas... Combinaram tudo,
Várias prendas, várias doses...
Vadias apaixonadas, entregues ao léu...
Mastigam o fel, acreditam no falso véu.
Naquela caixa, a minha pena está.
Condenado sem provas, antes mesmo de qualquer crime.

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