O almíscar viaja com a brisa...
Exala de lá, como se pedisse ajuda;
Me observando para depois do jantar.
Mandando sinais abafados pela carniça;
Aqui dentro o ovo fritando; Nosso café amor...
Seu corpo se vai... O retrato na mesma parede;
Mostra a minha loucura...
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
segunda-feira, dezembro 21, 2009
quinta-feira, dezembro 17, 2009
A Saudade Que Vou Sentir
Sentiu aquela brisa batendo na porta?
Entra pela fresta, refresca o nosso canto...
Não se revele tarde demais, não temos o mundo nas mãos;
Temos as mãos amarradas.
Sente minha mão na sua?
Não te vi florida, sei o quão bonito deveria ser.
Ainda me cativa, mesmo eu não querendo.
Fala das reuniões; De seus dias distantes.
Pede em segredo coisas que não devo fazer.
Pede novas cartas para guardar em seu bolso.
Desabrocha.
Entra pela fresta, refresca o nosso canto...
Não se revele tarde demais, não temos o mundo nas mãos;
Temos as mãos amarradas.
Sente minha mão na sua?
Não te vi florida, sei o quão bonito deveria ser.
Ainda me cativa, mesmo eu não querendo.
Fala das reuniões; De seus dias distantes.
Pede em segredo coisas que não devo fazer.
Pede novas cartas para guardar em seu bolso.
Desabrocha.
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Na Parede
Batom vermelho não me ilude.
Tão longe de onde queria estar...
Ladrilhos beges, em xadrez...
Suas jogadas não cessam meu avanço.
Unhas bem feitas podem me distrair,
Não quero dançar, nem me enganar.
Olhar baixo de quem ataca,
Pelas costas? No abaixar das armas...
Tão longe de onde queria estar...
Ladrilhos beges, em xadrez...
Suas jogadas não cessam meu avanço.
Unhas bem feitas podem me distrair,
Não quero dançar, nem me enganar.
Olhar baixo de quem ataca,
Pelas costas? No abaixar das armas...
terça-feira, dezembro 15, 2009
Os Métodos de Alan Robert
Corta a navalha, cega a doce criança...
Planta a discórdia entre canteiros.
Serra as pernas, encaixota seus sonhos...
Mãos cortadas... Mãos aplaudem.
Na terra dos ventos, a falta da Morena do sul.
Canta por bandas sem tom,
Corre por mares sem cor,
Seus cabelos azuis marcam o prefácio.
Planta a discórdia entre canteiros.
Serra as pernas, encaixota seus sonhos...
Mãos cortadas... Mãos aplaudem.
Na terra dos ventos, a falta da Morena do sul.
Canta por bandas sem tom,
Corre por mares sem cor,
Seus cabelos azuis marcam o prefácio.
domingo, dezembro 13, 2009
Baixo
Espera que as flores fiquem como estão?
Espera por coisas na janela, coisas que não virão.
As mesmas paradas... O mesmo final após a baliza.
O estandarte amarelado...
O tempo lhe cobrou aqueles dois anos?
Pendurada na parede junto ao balcão bordô.
Sem força pra remar escorada lá fora;
Seca e amarga como o mundo em que mergulhou.
Cava pro fundo, se acaba, se esvaire.
Espera por coisas na janela, coisas que não virão.
As mesmas paradas... O mesmo final após a baliza.
O estandarte amarelado...
O tempo lhe cobrou aqueles dois anos?
Pendurada na parede junto ao balcão bordô.
Sem força pra remar escorada lá fora;
Seca e amarga como o mundo em que mergulhou.
Cava pro fundo, se acaba, se esvaire.
sábado, dezembro 12, 2009
Afago
Tudo é muito cru e ainda corre dor daí.
Não vou medir nem calcular o teu pesar.
Essa saudade vai passar, agora ou mais tarde.
Sem rimas, nem precedentes de “um sorriso voltar”.
É bom mentir e fingir.
Não vou medir nem calcular o teu pesar.
Essa saudade vai passar, agora ou mais tarde.
Sem rimas, nem precedentes de “um sorriso voltar”.
É bom mentir e fingir.
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