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Brazil
Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

terça-feira, dezembro 21, 2010

podridão

Abro mão desse mar,
Nenhuma pá me guiará,
Não precisarei do seu remo
Quando a água me levar,
Quando o meu fel estourar.

Abro mão do horizonte,
Nenhum sol pode me curar,
Não preciso do seu abraço quente,
Quando o câncer despertar.

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Casal Maior

Jogo com as regras que fiz,
Não há chance de azar,
Faço a sorte na próxima mão,
O diabo tenta me cuidar,
Sou o pé do baralho;
E ele não vai me ganhar...

paulo está feliz enquanto eu me afogo num balde

Perdi almas e sorrisos.
Pra terra molhada ou naquele trem,
Passa o tempo; não há luz adiante,
No meu rastro só as costas,
Todos caminham pra longe,
Não sou eu que ando;
É o mundo que me esqueceu...

Cavei fundo até os meus ossos,
Tudo acabou/ o tempo passou.