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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

terça-feira, dezembro 21, 2010

podridão

Abro mão desse mar,
Nenhuma pá me guiará,
Não precisarei do seu remo
Quando a água me levar,
Quando o meu fel estourar.

Abro mão do horizonte,
Nenhum sol pode me curar,
Não preciso do seu abraço quente,
Quando o câncer despertar.

Um comentário:

Caren Fonseca disse...

pessimismo não é a melhor saida