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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

quarta-feira, janeiro 30, 2008

1 improviso

Nem sai da retina...
Aquela tarde quase noite;
Acho que era o último dia, ou o penúltimo.
Uma sala cheia de estranhos.
Tentávamos em vão... Nem sei ao certo...

Hoje vejo que ainda dura,
Aquela vontade de contar;
Passagens distantes, dores guardadas.

O que impede?
Eu fiquei sabendo dos olhos estranhos,
Daquelas coisas escondidas.
Das minhas e das suas.

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