Sou comum como pão com manteiga;
Um idiota em qualquer esquina.
Alguém sem nexo, sem essência.
O que busco nos outros,
Não encontrei na vivência.
Pobre e cafona como essa rima.
Sou inútil e mediano.
Não mereço sua pena, nem mesmo as da galinha.
Sou assim, pobre de riqueza e rico de pobrezas.
A mazela que encanta;
A doença que se pega.
Sou o mendigo na rua,
Aquele que aparece em fotos;
Por cima dos ombros dos bacanas.
A minha fraqueza exalta suas virtudes;
Uma beleza falsa que te engana.
Assim como minhas palavras.
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