Desinibida de sandálias...
Sorri nas quedas, nos altos...
Saltos altos...
Longe nasceu, como o rio bonito
No meu sonho fugiu;
Voltou na relidade...
Procurei e me perdi.
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
segunda-feira, dezembro 29, 2008
sexta-feira, dezembro 19, 2008
Poema de Sexta-Feira
Esclarecimento sobre nós;
Você pediu ontem,
Algo definindo esse amor.
Banal, épico, infante.
Não soube definir os pontos,
Nem as vírgulas...
Me pede coisas pequenas,
Sempre olhando, numa inquisição;
Sem fim, sem nexo...
Preciso disso, fico como você.
Jovial, elegante, infante...
Não sei o “nós”, não sei depois.
Você pediu, eu falhei,
Em descrever esse "nós", que vinga na ilusão;
Que precisa de mais, e mais.
Você pediu ontem,
Algo definindo esse amor.
Banal, épico, infante.
Não soube definir os pontos,
Nem as vírgulas...
Me pede coisas pequenas,
Sempre olhando, numa inquisição;
Sem fim, sem nexo...
Preciso disso, fico como você.
Jovial, elegante, infante...
Não sei o “nós”, não sei depois.
Você pediu, eu falhei,
Em descrever esse "nós", que vinga na ilusão;
Que precisa de mais, e mais.
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Poema de Quinta-Feira
Eu vou pro inferno; sei disso.
Por ser assim; falso.
Ladrão mentiroso, herói feito.
Tento ser só seu;
Sou de tantas...
Sem ter nenhuma.
Por ser assim; falso.
Ladrão mentiroso, herói feito.
Tento ser só seu;
Sou de tantas...
Sem ter nenhuma.
quarta-feira, dezembro 17, 2008
Poema da Quarta-Feira
Já é tarde, você não volta;
Deixou algo sobre a mesa;
Sobre minhas costas...
Uma flanela cobre a travessa.
Deve ser meu jantar.
O dia amanheceu;
O cheiro podre do meu corpo,
Exala pela sala...
O sangue secou;
O fel estourou.
Deixou algo sobre a mesa;
Sobre minhas costas...
Uma flanela cobre a travessa.
Deve ser meu jantar.
O dia amanheceu;
O cheiro podre do meu corpo,
Exala pela sala...
O sangue secou;
O fel estourou.
terça-feira, dezembro 16, 2008
Poema da Terça-Feira
Álbum novo, fotos velhas...
Dentro de gavetas, seu olhar preso...
Empoeirado, desbotando...
Bate a saudade em mim,
De voltar no tempo, de evitar o fim.
Levo comigo, já disse isso antes.
Seus retratos, seus registros...
Ainda menina, me olhando por cima.
Ardendo na dúvida;
De coisas novas a serem vistas.
Dentro de gavetas, seu olhar preso...
Empoeirado, desbotando...
Bate a saudade em mim,
De voltar no tempo, de evitar o fim.
Levo comigo, já disse isso antes.
Seus retratos, seus registros...
Ainda menina, me olhando por cima.
Ardendo na dúvida;
De coisas novas a serem vistas.
segunda-feira, dezembro 15, 2008
Poema da Segunda-Feira
Sigo teus passos, teu rastro...
Te amo todo dia, acordo e vejo o tempo.
Sinto sua pele branca, seu olhar triste.
Ele não veio, não apareceu?
Antes do banquete, antes da noite...
Olhei na janela, estava lá, sorrindo...
Perto de mim, ao alcance das mãos...
Volte depois, mais tarde...
Nos meus sonhos, no meu lado da cama.
Te amo todo dia, acordo e vejo o tempo.
Sinto sua pele branca, seu olhar triste.
Ele não veio, não apareceu?
Antes do banquete, antes da noite...
Olhei na janela, estava lá, sorrindo...
Perto de mim, ao alcance das mãos...
Volte depois, mais tarde...
Nos meus sonhos, no meu lado da cama.
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Mulher da Padaria
Sem guerras, sem armas...
Usa os dentes, intimida...
Desvenda, ilude, cativa...
Nutre verdes tons,
Cria expectativas...
Um cachorro quente,
Um refrigerante...
Sorte sua não me conhecer...
Mais um vândalo,
Mais um talvez...
Usa os dentes, intimida...
Desvenda, ilude, cativa...
Nutre verdes tons,
Cria expectativas...
Um cachorro quente,
Um refrigerante...
Sorte sua não me conhecer...
Mais um vândalo,
Mais um talvez...
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Asilo
Olho a caneta, penso em agir.
A tinta lá embaixo, o papel acabando...
Todos se foram, levaram o tempo.
Logo vem a sopa, depois o pão.
Olho a janela, vejo seu vestido.
No varal, dançando com o vento;
Vai e volta... Chama pra vida.
Foi-se e não me contou o final.
Olho o quarto, tantos lençóis...
Tantas vontades; banais.
Descobri o final que vivo,
Que sinto nos ossos.
A tinta lá embaixo, o papel acabando...
Todos se foram, levaram o tempo.
Logo vem a sopa, depois o pão.
Olho a janela, vejo seu vestido.
No varal, dançando com o vento;
Vai e volta... Chama pra vida.
Foi-se e não me contou o final.
Olho o quarto, tantos lençóis...
Tantas vontades; banais.
Descobri o final que vivo,
Que sinto nos ossos.
terça-feira, dezembro 09, 2008
Seu desprezo
Torna-me melhor com ela...
Faço meus dias mais longos;
Por seu olhar de lado,
Com nojo, com pena...
Sou o melhor que nunca vi,
Pra lhe mostrar a realidade...
Voe para longe querida;
Voe para o inferno.
Faço meus dias mais longos;
Por seu olhar de lado,
Com nojo, com pena...
Sou o melhor que nunca vi,
Pra lhe mostrar a realidade...
Voe para longe querida;
Voe para o inferno.
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