Olho a caneta, penso em agir.
A tinta lá embaixo, o papel acabando...
Todos se foram, levaram o tempo.
Logo vem a sopa, depois o pão.
Olho a janela, vejo seu vestido.
No varal, dançando com o vento;
Vai e volta... Chama pra vida.
Foi-se e não me contou o final.
Olho o quarto, tantos lençóis...
Tantas vontades; banais.
Descobri o final que vivo,
Que sinto nos ossos.
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