Conserva meus passos,
Rima com tudo, como nossos espinhos;
Faz sempre daquele jeito...
Daquelas maneiras más,
Não gosto do teu jeito, nas manhãs de sábado.
Me faz perfeito, nos faz um só...
Cheios de defeitos nossos, só nossos.
Se você soubesse de tudo,
De tantas coisas inúteis,
Das regras que insisto em explicar.
Conserva meus antes e depois,
Meus passos em falsos,
Até aquela flor velha...
Eu colhi quando você virou as costas...
Conserva meu filho.
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
segunda-feira, abril 20, 2009
sexta-feira, abril 17, 2009
O Assassinato De Qualquer Uma
Acabo com você...
Hoje, depois da última.
Tiro esse sorriso da face;
De caça, faço você vítima.
Por toda parte, partes suas...
Hoje, depois da última.
Tiro esse sorriso da face;
De caça, faço você vítima.
Por toda parte, partes suas...
quinta-feira, abril 16, 2009
Desinfetante Sabor Lavanda
Onde guardo o terno?
Os planos quase perfeitos?
Meu pedaço de torta no forno?
Entendi, num buraco escuro...
Onde escondo as provas?
De uma cena nunca vista;
“Insista, insista”, ela me diz...
Em madrugadas pela rua;
Se escondendo procurando...
Conveniências, conivências.
Sou fraco nas imaginações,
Onde guardo minhas concessões?
O cheiro me esgana, me fascina.
Os planos quase perfeitos?
Meu pedaço de torta no forno?
Entendi, num buraco escuro...
Onde escondo as provas?
De uma cena nunca vista;
“Insista, insista”, ela me diz...
Em madrugadas pela rua;
Se escondendo procurando...
Conveniências, conivências.
Sou fraco nas imaginações,
Onde guardo minhas concessões?
O cheiro me esgana, me fascina.
quarta-feira, abril 15, 2009
Morena Caracol
Mais tarde vem esguia, amendoada;
Sobe e desce meus sentidos;
Por agora penso num fim...
Daqui de longe,
Não se ouve seus gemidos;
Escuridão parcial; trevas remotas...
Volta e meia, meia volta...
Não descrevo, nem leio...
Espero você desarmado.
Sobe e desce meus sentidos;
Por agora penso num fim...
Daqui de longe,
Não se ouve seus gemidos;
Escuridão parcial; trevas remotas...
Volta e meia, meia volta...
Não descrevo, nem leio...
Espero você desarmado.
Mulher Infinita Ladra e Fugitiva
Num graveto seco lhe transformo,
Em cinzas num domingo qualquer.
Pego com a mão a solidão...
Numa estrada sinuosa,
Faço de você novas amigas,
Num pedaço de carne,
Transformo a vida em volta.
Num graveto seco, como ela...
Em sonhos vespertinos.
Em cinzas num domingo qualquer.
Pego com a mão a solidão...
Numa estrada sinuosa,
Faço de você novas amigas,
Num pedaço de carne,
Transformo a vida em volta.
Num graveto seco, como ela...
Em sonhos vespertinos.
terça-feira, abril 07, 2009
Morena Descendo A Rua
Deitada na cama...
Pedindo água...
Olha pra rua, lá seus amigos.
Levante-se, nó frouxo; premeditado...
Você foge e sempre volta;
Com marcas na vergonha.
Nem saio daqui, o dia passa rápido...
Ao cair da noite, sempre um embrulho...
Na porta entreaberta...
O jornal, a parede úmida...
Você sempre linda, sufocada...
Me pede água,
Só nós dois agora, só nós...
Tenho planos maquiavélicos,
Pra suas canelas morenas...
Logo nossos inimigos,
Meus por enquanto...
Lá fora, luzes e sirenes.
Pedindo água...
Olha pra rua, lá seus amigos.
Levante-se, nó frouxo; premeditado...
Você foge e sempre volta;
Com marcas na vergonha.
Nem saio daqui, o dia passa rápido...
Ao cair da noite, sempre um embrulho...
Na porta entreaberta...
O jornal, a parede úmida...
Você sempre linda, sufocada...
Me pede água,
Só nós dois agora, só nós...
Tenho planos maquiavélicos,
Pra suas canelas morenas...
Logo nossos inimigos,
Meus por enquanto...
Lá fora, luzes e sirenes.
sexta-feira, abril 03, 2009
Ele
Não faça comparações;
Só me escute...
Nesse dia ruim, pernas pesadas.
À noite vi meu espectro.
Correndo por abismos,
Querendo ser Ele,
Sem ter a mesma causa.
Não faça comparações;
Daqui de baixo, ouço seus carinhos.
Eu queria, acredite...
Te mostrar o segredo da máscara.
À noite vi meus passos,
Ninguém lembrará amanhã,
Minha cartola não gera coelhos,
Ternura, que nem eu creio mais...
Fraqueza, perto de gigantes...
Tenho medo de ratos,
De brechas na vidraça...
Do vento que levou meu menino.
Só me escute...
Nesse dia ruim, pernas pesadas.
À noite vi meu espectro.
Correndo por abismos,
Querendo ser Ele,
Sem ter a mesma causa.
Não faça comparações;
Daqui de baixo, ouço seus carinhos.
Eu queria, acredite...
Te mostrar o segredo da máscara.
À noite vi meus passos,
Ninguém lembrará amanhã,
Minha cartola não gera coelhos,
Ternura, que nem eu creio mais...
Fraqueza, perto de gigantes...
Tenho medo de ratos,
De brechas na vidraça...
Do vento que levou meu menino.
quarta-feira, abril 01, 2009
Codinome Traição Virtual Induzida
assisto, enumero...
canetas se foram...
tintas azuis tomam nota...
caindo... embaixo vejo.
suas penas soltas,
caminha pela rua.
suavemente engole sapos;
sujos em vão... pagam você por isso.
cadela...
canetas se foram...
tintas azuis tomam nota...
caindo... embaixo vejo.
suas penas soltas,
caminha pela rua.
suavemente engole sapos;
sujos em vão... pagam você por isso.
cadela...
Code Induced Virtual Betrayal
montre, désigné ...
stylos ont été ...
peinture note bleue ...
tomber ... voir ci-dessous.
perdent leurs plumes,
marcher dans la rue.
doucement avaler grenouilles;
sale, en vain ... des frais pour vous.
salope ...
stylos ont été ...
peinture note bleue ...
tomber ... voir ci-dessous.
perdent leurs plumes,
marcher dans la rue.
doucement avaler grenouilles;
sale, en vain ... des frais pour vous.
salope ...
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