Deitada na cama...
Pedindo água...
Olha pra rua, lá seus amigos.
Levante-se, nó frouxo; premeditado...
Você foge e sempre volta;
Com marcas na vergonha.
Nem saio daqui, o dia passa rápido...
Ao cair da noite, sempre um embrulho...
Na porta entreaberta...
O jornal, a parede úmida...
Você sempre linda, sufocada...
Me pede água,
Só nós dois agora, só nós...
Tenho planos maquiavélicos,
Pra suas canelas morenas...
Logo nossos inimigos,
Meus por enquanto...
Lá fora, luzes e sirenes.
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