Me matarei nas lembranças,
Nas coisas que não sei falar.
Em falsos retratos dentro do nada,
Seu colo (não) vai me curar.
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
sexta-feira, outubro 29, 2010
quarta-feira, outubro 27, 2010
Apodrecendo
não acordei bem,
as dores que me cercam não doem tanto,
te vi lá fora, indo embora.
não levou bagagens, levou lembranças.
deixei de ser aquele homem,
ruim em tudo o que faço,
não causo mais sonhos,
nulo como antes,
sou o flagelo do fracasso.
vi você partindo,
ao longe sem pena sentir,
amarrado, eu não pude insistir,
vi você partindo,
seus amigos te guardavam,
conformado com tantas dores,
sou o flagelo do fracasso.
sou a mesma coisa de antes,
mas não sou mais uma coisa sua.
as dores que me cercam não doem tanto,
te vi lá fora, indo embora.
não levou bagagens, levou lembranças.
deixei de ser aquele homem,
ruim em tudo o que faço,
não causo mais sonhos,
nulo como antes,
sou o flagelo do fracasso.
vi você partindo,
ao longe sem pena sentir,
amarrado, eu não pude insistir,
vi você partindo,
seus amigos te guardavam,
conformado com tantas dores,
sou o flagelo do fracasso.
sou a mesma coisa de antes,
mas não sou mais uma coisa sua.
terça-feira, outubro 26, 2010
Ex-clarecido
Descobri a realidade cruel,
Mais do que entendia,
Mais do que esperava,
Meus versos ruins romperam a janela,
Além das varandas causaram feridas,
Tão falsas quanto meu amor prometido,
Ecos de dores e iras,
Na cidade sou a vadia,
Falsa alvorada; doença curada.
Saio de cena e não vejo as pedras.
Mais do que entendia,
Mais do que esperava,
Meus versos ruins romperam a janela,
Além das varandas causaram feridas,
Tão falsas quanto meu amor prometido,
Ecos de dores e iras,
Na cidade sou a vadia,
Falsa alvorada; doença curada.
Saio de cena e não vejo as pedras.
domingo, outubro 24, 2010
Minha Pedra (Seus Ombros)
Marcas invadem a minha calça,
Beleza sem caução, sempre ali ao dispor,
O nosso tempo não existe,
Noites que ainda estão aqui,
Seus ombros por baixo de tanto medo,
Abaixo do que é a verdade,
Esses olhos tristes vão sorrir,
Deixa que isso eu acerto,
Dores no peito não!
Falo de algo além.
Malícia?
Palavra errada e longe do que busca.
Beleza sem caução, sempre ali ao dispor,
O nosso tempo não existe,
Noites que ainda estão aqui,
Seus ombros por baixo de tanto medo,
Abaixo do que é a verdade,
Esses olhos tristes vão sorrir,
Deixa que isso eu acerto,
Dores no peito não!
Falo de algo além.
Malícia?
Palavra errada e longe do que busca.
terça-feira, outubro 19, 2010
Prioridade
Gosto de você, tenho raiva eu sei.
Penso em não te procurar mais, mas no final...
É uma frescura, coisa de casal.
Penso em não te procurar mais, mas no final...
É uma frescura, coisa de casal.
segunda-feira, outubro 18, 2010
Quebrado
Vejo o mundo longe do cais,
Perdi a sua hora, parei no tempo,
O próximo não deve zarpar,
Poucas ondas nesse mar,
Talvez com um sinal de luz,
Uma mensagem o faria voltar?
Perdi muito tempo no bar,
Ouvi os chamados, os avisos.
Já é tarde para lamentar.
Empurrei essa vida demais,
Descansar antes de recomeçar.
Perdi a sua hora, parei no tempo,
O próximo não deve zarpar,
Poucas ondas nesse mar,
Talvez com um sinal de luz,
Uma mensagem o faria voltar?
Perdi muito tempo no bar,
Ouvi os chamados, os avisos.
Já é tarde para lamentar.
Empurrei essa vida demais,
Descansar antes de recomeçar.
sábado, outubro 16, 2010
Nós e O Mar
Estava na calçada,
Sentado no banco azul eu te vi caminhando, pensando nele...
Vi mais do que pensava ver, o meu futuro ao seu lado,
Você pisando no mar e de longe arrumando sua vida,
Para ficar perto da minha.
Vi seu sorriso de longe e me senti feliz...
Logo senti o seu abraço,
Eu acordei de mais sonhos,
Ainda na calçada; perto do mar.
Mais perto agora, sentindo o seu cheiro.
Poderia tocar e o medo de quebrar,
Me fez voltar de sonhos esquecidos.
Me fez acordar e ver o que espero
Que quero,
Não estou arruinado, não estamos em ruínas...
Ainda está longe começo e já passamos pelo fim,
Hoje eu tenho coragem pra sonhar.
Mais uma parceria com a @CarenFonseca
Sentado no banco azul eu te vi caminhando, pensando nele...
Vi mais do que pensava ver, o meu futuro ao seu lado,
Você pisando no mar e de longe arrumando sua vida,
Para ficar perto da minha.
Vi seu sorriso de longe e me senti feliz...
Logo senti o seu abraço,
Eu acordei de mais sonhos,
Ainda na calçada; perto do mar.
Mais perto agora, sentindo o seu cheiro.
Poderia tocar e o medo de quebrar,
Me fez voltar de sonhos esquecidos.
Me fez acordar e ver o que espero
Que quero,
Não estou arruinado, não estamos em ruínas...
Ainda está longe começo e já passamos pelo fim,
Hoje eu tenho coragem pra sonhar.
Mais uma parceria com a @CarenFonseca
Fodas Alternativas
Ela quer comprar coisas,
Eu quero mais 5 minutos,
Longe dos seus desejos e perto.
Não falo de ternuras,
Sou assim por dentro.
Lado mais fraco dessa caveira.
Em cada esquina uma esquina,
Em cada papel o seu endereço,
Afogado em prantos falsos.
Eu não presto mais pra vocês.
Eu quero mais 5 minutos,
Longe dos seus desejos e perto.
Não falo de ternuras,
Sou assim por dentro.
Lado mais fraco dessa caveira.
Em cada esquina uma esquina,
Em cada papel o seu endereço,
Afogado em prantos falsos.
Eu não presto mais pra vocês.
domingo, outubro 10, 2010
Me Mostre O Caminho
Domingo à tarde...
Pendentes, por cima de outras prioridades.
Só perguntas e cobranças,
Eu conheço o caminho, não cobre amor.
Limitado como tudo por aqui.
Senta do meu lado e seja minha.
Cobre um amor sem limites,
Eu posso ser “ele” nessa rodada.
Pendentes, por cima de outras prioridades.
Só perguntas e cobranças,
Eu conheço o caminho, não cobre amor.
Limitado como tudo por aqui.
Senta do meu lado e seja minha.
Cobre um amor sem limites,
Eu posso ser “ele” nessa rodada.
quinta-feira, outubro 07, 2010
Tudo o que posso querer num Verso Cafona
Não teria problema
O seu corpo cheiroso
Nesse peito dormir
Não haveria impostos
Sobre o amor existir
Os quadris que eu quero
Na posição de antes
A satisfação que espero
O seu corpo cheiroso
Nesse peito dormir
Não haveria impostos
Sobre o amor existir
Os quadris que eu quero
Na posição de antes
A satisfação que espero
terça-feira, outubro 05, 2010
o tudo sobre o nada
Infelizmente eu não tenho nada pra dizer,
Nada como sempre; como ontem; como amanhã!
Infelizmente não cessou o meu sofrimento,
O meu lamento eterno sobre o que você conhece,
Duas horas antes era amor,
Agora é maior que isso.
O último grande momento será seus pés no mar,
Enfim eu terei vencido a guerra.
Nada como sempre; como ontem; como amanhã!
Infelizmente não cessou o meu sofrimento,
O meu lamento eterno sobre o que você conhece,
Duas horas antes era amor,
Agora é maior que isso.
O último grande momento será seus pés no mar,
Enfim eu terei vencido a guerra.
sábado, outubro 02, 2010
Pouco Mais De Dez Horas
O vento fez a curva na última parada,
Longe de você, mas ainda posso ver,
A varanda já distante,
Sentada e longe de mim.
Mais uma pedra no caminho,
Mais um medo por destruir.
O vento já não passa por aqui,
Longe do fim; ele leva as folhas da varanda.
Não te vejo mais com a vista do ciúme,
Tudo é terrível agora.
Longe de você, mas ainda posso ver,
A varanda já distante,
Sentada e longe de mim.
Mais uma pedra no caminho,
Mais um medo por destruir.
O vento já não passa por aqui,
Longe do fim; ele leva as folhas da varanda.
Não te vejo mais com a vista do ciúme,
Tudo é terrível agora.
sexta-feira, outubro 01, 2010
Perdendo
Eu ainda aqui tentando entender,
Tentando olhar mais ao fundo da varanda;
Sempre de manhã é aquela lamentação,
Tão minha tão perto.
Eu ainda vou entender; lamentar.
Não sorria mais na minha direção.
Tentando olhar mais ao fundo da varanda;
Sempre de manhã é aquela lamentação,
Tão minha tão perto.
Eu ainda vou entender; lamentar.
Não sorria mais na minha direção.
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