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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

quarta-feira, outubro 27, 2010

Apodrecendo

não acordei bem,
as dores que me cercam não doem tanto,
te vi lá fora, indo embora.
não levou bagagens, levou lembranças.

deixei de ser aquele homem,
ruim em tudo o que faço,
não causo mais sonhos,
nulo como antes,
sou o flagelo do fracasso.

vi você partindo,
ao longe sem pena sentir,
amarrado, eu não pude insistir,

vi você partindo,
seus amigos te guardavam,
conformado com tantas dores,
sou o flagelo do fracasso.

sou a mesma coisa de antes,
mas não sou mais uma coisa sua.

2 comentários:

LetysKiss disse...

É Rei, o bom de ler um poema de amigo, é que você fica tentando entender ele, só que nem você ao certo sabe o que é, né? rs
Meio triste, mais sincero.....

Caren Fonseca disse...

Muito triste,chega doer :(