Sempre perguntas vagas...
Recheiam as tardes insólitas.
Solitárias na sala de vidro,
Pela janela se vê os jovens sonhos...
Com seus livros encapados...
Mostram o que jamais seremos,
Dentro dos textos que fiz a seu pedido.
Dentro da vida que criamos depois das 6...
Temos vontades, que nos dão vontade de ser.
Ele voltou ontem?
Não posso falar de seu pescoço esguio...
Não mais hoje, nem amanhã.
Tenho comigo, o beijo que nunca dará.
A mão que nunca senti...
Ficamos nos estudando,
Sem saber se somos isso mesmo...
Dois espectros, que sonham...
Mas não realizam...
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