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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

domingo, agosto 16, 2009

Seus Limites

Você fala das coisas, cita tantos profetas...
Antigos, passados... Em demasia; esquecidos.
Mas me cobra respostas, que procuro aqui.
Não seja a vidraça, não a culpe...
É só uma passagem; uma etapa.


Tire esse peso daí, você é a mais linda;
Não tema o outro lado, pode ser só um começo.
Esqueça o oásis, esqueça as canções.
Jogue seu olhar debaixo do tapete,
Migalhas que sustentam nossos medos,
Nossas manhãs em claro... Nossos beijos sem fim...


A coragem é a pedra, o limite a vidraça,
Espere o dia amanhecer, falta pouco...
Talvez seja apenas uma janela.



dedicado a um elfo, um anjo que numa manhã me acordou.

Um comentário:

Priscila disse...

Só faltou a dedicação ... rs!
Lindo poema!