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Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.

segunda-feira, janeiro 10, 2011

Longe

nada me importa no rio,
as pedras bonitas,
a gente feliz,


as morenas nas calçadas,
nada me importa,
o balanço do mar, a massa de duas cores...
nada me importa; a tal lapa,
a mansão e seus índices...


nem os amigos que eu possa ter aí,
nada me importa...
tudo isso sem você,
é o que eu sou hoje...


morto e vazio, pois nada me importa no rio.

Um comentário:

Caren Fonseca disse...

Nada disso também não me importa sem você aqui.