aonde vais?
já não pode fazer isso...
está velho, quase cego...
aqueles sete anos... nos consumiram.
quem diria, heim?
um poeta tu virastes!
parabéns, o cogumelo na minha boca,
se contorce.
aonde vais?
já não tem mais ânimo.
já não tem mais tesão.
está manco e quase velho!
com quantas letras, José?
e agora, aonde vamos...
cansados, cúmplices...
mortos de fome.
o que eu faço?
o que eu faço?
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