Abro mão desse mar,
Nenhuma pá me guiará,
Não precisarei do seu remo
Quando a água me levar,
Quando o meu fel estourar.
Abro mão do horizonte,
Nenhum sol pode me curar,
Não preciso do seu abraço quente,
Quando o câncer despertar.
Quem sou eu
- Relatos Avulsos
- Brazil
- Um Rei sem reino num mundo sem janelas, vivendo e mastigando a carne podre da rotina.
terça-feira, dezembro 21, 2010
quinta-feira, dezembro 16, 2010
Casal Maior
Jogo com as regras que fiz,
Não há chance de azar,
Faço a sorte na próxima mão,
O diabo tenta me cuidar,
Sou o pé do baralho;
E ele não vai me ganhar...
Não há chance de azar,
Faço a sorte na próxima mão,
O diabo tenta me cuidar,
Sou o pé do baralho;
E ele não vai me ganhar...
paulo está feliz enquanto eu me afogo num balde
Perdi almas e sorrisos.
Pra terra molhada ou naquele trem,
Passa o tempo; não há luz adiante,
No meu rastro só as costas,
Todos caminham pra longe,
Não sou eu que ando;
É o mundo que me esqueceu...
Cavei fundo até os meus ossos,
Tudo acabou/ o tempo passou.
Pra terra molhada ou naquele trem,
Passa o tempo; não há luz adiante,
No meu rastro só as costas,
Todos caminham pra longe,
Não sou eu que ando;
É o mundo que me esqueceu...
Cavei fundo até os meus ossos,
Tudo acabou/ o tempo passou.
quinta-feira, novembro 18, 2010
Estágio Terminal
não posso tentar,
nadar nesse mar,
um tiro apenas,
sem desvios.
não pulo do barco,
sem antes remar,
mas não sei nadar,
nesse amargo mar,
pulo na água,
já sabendo o fim que terá.
nadar nesse mar,
um tiro apenas,
sem desvios.
não pulo do barco,
sem antes remar,
mas não sei nadar,
nesse amargo mar,
pulo na água,
já sabendo o fim que terá.
Estágio Terminal
não posso tentar,
nadar nesse mar,
um tiro apenas,
sem desvios.
não pulo do barco,
sem antes remar,
mas não sei nadar,
nesse amargo mar,
pulo na água,
já sabendo o fim que terá.
nadar nesse mar,
um tiro apenas,
sem desvios.
não pulo do barco,
sem antes remar,
mas não sei nadar,
nesse amargo mar,
pulo na água,
já sabendo o fim que terá.
domingo, novembro 07, 2010
Recado para o Diabo
O sol bonito vai caindo,
Abrindo espaços à brisa sagaz,
Que levanta varais; folhas secas,
O verde desbotado do fim,
Sufoca qualquer sentido,
Amanhã ninguém sabe,
Alguém usando capuz,
Olhando pra mim.
Abrindo espaços à brisa sagaz,
Que levanta varais; folhas secas,
O verde desbotado do fim,
Sufoca qualquer sentido,
Amanhã ninguém sabe,
Alguém usando capuz,
Olhando pra mim.
quinta-feira, novembro 04, 2010
Água Suja
cada vez mais soterrado,
no vazio da covardia,
caindo aos pedaços, em pedaços,
cada vez mais longe dessa baía.
perseguições de 95,
perdendo pra eles,
desabando em agonia.
no vazio da covardia,
caindo aos pedaços, em pedaços,
cada vez mais longe dessa baía.
perseguições de 95,
perdendo pra eles,
desabando em agonia.
sexta-feira, outubro 29, 2010
Vou Morrer Longe De Você E Dos Seus Amigos
Me matarei nas lembranças,
Nas coisas que não sei falar.
Em falsos retratos dentro do nada,
Seu colo (não) vai me curar.
Nas coisas que não sei falar.
Em falsos retratos dentro do nada,
Seu colo (não) vai me curar.
quarta-feira, outubro 27, 2010
Apodrecendo
não acordei bem,
as dores que me cercam não doem tanto,
te vi lá fora, indo embora.
não levou bagagens, levou lembranças.
deixei de ser aquele homem,
ruim em tudo o que faço,
não causo mais sonhos,
nulo como antes,
sou o flagelo do fracasso.
vi você partindo,
ao longe sem pena sentir,
amarrado, eu não pude insistir,
vi você partindo,
seus amigos te guardavam,
conformado com tantas dores,
sou o flagelo do fracasso.
sou a mesma coisa de antes,
mas não sou mais uma coisa sua.
as dores que me cercam não doem tanto,
te vi lá fora, indo embora.
não levou bagagens, levou lembranças.
deixei de ser aquele homem,
ruim em tudo o que faço,
não causo mais sonhos,
nulo como antes,
sou o flagelo do fracasso.
vi você partindo,
ao longe sem pena sentir,
amarrado, eu não pude insistir,
vi você partindo,
seus amigos te guardavam,
conformado com tantas dores,
sou o flagelo do fracasso.
sou a mesma coisa de antes,
mas não sou mais uma coisa sua.
terça-feira, outubro 26, 2010
Ex-clarecido
Descobri a realidade cruel,
Mais do que entendia,
Mais do que esperava,
Meus versos ruins romperam a janela,
Além das varandas causaram feridas,
Tão falsas quanto meu amor prometido,
Ecos de dores e iras,
Na cidade sou a vadia,
Falsa alvorada; doença curada.
Saio de cena e não vejo as pedras.
Mais do que entendia,
Mais do que esperava,
Meus versos ruins romperam a janela,
Além das varandas causaram feridas,
Tão falsas quanto meu amor prometido,
Ecos de dores e iras,
Na cidade sou a vadia,
Falsa alvorada; doença curada.
Saio de cena e não vejo as pedras.
domingo, outubro 24, 2010
Minha Pedra (Seus Ombros)
Marcas invadem a minha calça,
Beleza sem caução, sempre ali ao dispor,
O nosso tempo não existe,
Noites que ainda estão aqui,
Seus ombros por baixo de tanto medo,
Abaixo do que é a verdade,
Esses olhos tristes vão sorrir,
Deixa que isso eu acerto,
Dores no peito não!
Falo de algo além.
Malícia?
Palavra errada e longe do que busca.
Beleza sem caução, sempre ali ao dispor,
O nosso tempo não existe,
Noites que ainda estão aqui,
Seus ombros por baixo de tanto medo,
Abaixo do que é a verdade,
Esses olhos tristes vão sorrir,
Deixa que isso eu acerto,
Dores no peito não!
Falo de algo além.
Malícia?
Palavra errada e longe do que busca.
terça-feira, outubro 19, 2010
Prioridade
Gosto de você, tenho raiva eu sei.
Penso em não te procurar mais, mas no final...
É uma frescura, coisa de casal.
Penso em não te procurar mais, mas no final...
É uma frescura, coisa de casal.
segunda-feira, outubro 18, 2010
Quebrado
Vejo o mundo longe do cais,
Perdi a sua hora, parei no tempo,
O próximo não deve zarpar,
Poucas ondas nesse mar,
Talvez com um sinal de luz,
Uma mensagem o faria voltar?
Perdi muito tempo no bar,
Ouvi os chamados, os avisos.
Já é tarde para lamentar.
Empurrei essa vida demais,
Descansar antes de recomeçar.
Perdi a sua hora, parei no tempo,
O próximo não deve zarpar,
Poucas ondas nesse mar,
Talvez com um sinal de luz,
Uma mensagem o faria voltar?
Perdi muito tempo no bar,
Ouvi os chamados, os avisos.
Já é tarde para lamentar.
Empurrei essa vida demais,
Descansar antes de recomeçar.
sábado, outubro 16, 2010
Nós e O Mar
Estava na calçada,
Sentado no banco azul eu te vi caminhando, pensando nele...
Vi mais do que pensava ver, o meu futuro ao seu lado,
Você pisando no mar e de longe arrumando sua vida,
Para ficar perto da minha.
Vi seu sorriso de longe e me senti feliz...
Logo senti o seu abraço,
Eu acordei de mais sonhos,
Ainda na calçada; perto do mar.
Mais perto agora, sentindo o seu cheiro.
Poderia tocar e o medo de quebrar,
Me fez voltar de sonhos esquecidos.
Me fez acordar e ver o que espero
Que quero,
Não estou arruinado, não estamos em ruínas...
Ainda está longe começo e já passamos pelo fim,
Hoje eu tenho coragem pra sonhar.
Mais uma parceria com a @CarenFonseca
Sentado no banco azul eu te vi caminhando, pensando nele...
Vi mais do que pensava ver, o meu futuro ao seu lado,
Você pisando no mar e de longe arrumando sua vida,
Para ficar perto da minha.
Vi seu sorriso de longe e me senti feliz...
Logo senti o seu abraço,
Eu acordei de mais sonhos,
Ainda na calçada; perto do mar.
Mais perto agora, sentindo o seu cheiro.
Poderia tocar e o medo de quebrar,
Me fez voltar de sonhos esquecidos.
Me fez acordar e ver o que espero
Que quero,
Não estou arruinado, não estamos em ruínas...
Ainda está longe começo e já passamos pelo fim,
Hoje eu tenho coragem pra sonhar.
Mais uma parceria com a @CarenFonseca
Fodas Alternativas
Ela quer comprar coisas,
Eu quero mais 5 minutos,
Longe dos seus desejos e perto.
Não falo de ternuras,
Sou assim por dentro.
Lado mais fraco dessa caveira.
Em cada esquina uma esquina,
Em cada papel o seu endereço,
Afogado em prantos falsos.
Eu não presto mais pra vocês.
Eu quero mais 5 minutos,
Longe dos seus desejos e perto.
Não falo de ternuras,
Sou assim por dentro.
Lado mais fraco dessa caveira.
Em cada esquina uma esquina,
Em cada papel o seu endereço,
Afogado em prantos falsos.
Eu não presto mais pra vocês.
domingo, outubro 10, 2010
Me Mostre O Caminho
Domingo à tarde...
Pendentes, por cima de outras prioridades.
Só perguntas e cobranças,
Eu conheço o caminho, não cobre amor.
Limitado como tudo por aqui.
Senta do meu lado e seja minha.
Cobre um amor sem limites,
Eu posso ser “ele” nessa rodada.
Pendentes, por cima de outras prioridades.
Só perguntas e cobranças,
Eu conheço o caminho, não cobre amor.
Limitado como tudo por aqui.
Senta do meu lado e seja minha.
Cobre um amor sem limites,
Eu posso ser “ele” nessa rodada.
quinta-feira, outubro 07, 2010
Tudo o que posso querer num Verso Cafona
Não teria problema
O seu corpo cheiroso
Nesse peito dormir
Não haveria impostos
Sobre o amor existir
Os quadris que eu quero
Na posição de antes
A satisfação que espero
O seu corpo cheiroso
Nesse peito dormir
Não haveria impostos
Sobre o amor existir
Os quadris que eu quero
Na posição de antes
A satisfação que espero
terça-feira, outubro 05, 2010
o tudo sobre o nada
Infelizmente eu não tenho nada pra dizer,
Nada como sempre; como ontem; como amanhã!
Infelizmente não cessou o meu sofrimento,
O meu lamento eterno sobre o que você conhece,
Duas horas antes era amor,
Agora é maior que isso.
O último grande momento será seus pés no mar,
Enfim eu terei vencido a guerra.
Nada como sempre; como ontem; como amanhã!
Infelizmente não cessou o meu sofrimento,
O meu lamento eterno sobre o que você conhece,
Duas horas antes era amor,
Agora é maior que isso.
O último grande momento será seus pés no mar,
Enfim eu terei vencido a guerra.
sábado, outubro 02, 2010
Pouco Mais De Dez Horas
O vento fez a curva na última parada,
Longe de você, mas ainda posso ver,
A varanda já distante,
Sentada e longe de mim.
Mais uma pedra no caminho,
Mais um medo por destruir.
O vento já não passa por aqui,
Longe do fim; ele leva as folhas da varanda.
Não te vejo mais com a vista do ciúme,
Tudo é terrível agora.
Longe de você, mas ainda posso ver,
A varanda já distante,
Sentada e longe de mim.
Mais uma pedra no caminho,
Mais um medo por destruir.
O vento já não passa por aqui,
Longe do fim; ele leva as folhas da varanda.
Não te vejo mais com a vista do ciúme,
Tudo é terrível agora.
sexta-feira, outubro 01, 2010
Perdendo
Eu ainda aqui tentando entender,
Tentando olhar mais ao fundo da varanda;
Sempre de manhã é aquela lamentação,
Tão minha tão perto.
Eu ainda vou entender; lamentar.
Não sorria mais na minha direção.
Tentando olhar mais ao fundo da varanda;
Sempre de manhã é aquela lamentação,
Tão minha tão perto.
Eu ainda vou entender; lamentar.
Não sorria mais na minha direção.
domingo, setembro 19, 2010
Monomania
Sem ensaios;
Guardo comigo a primeira simpatia – (aquela à moda antiga.)
Assim a distância vai se digerindo paulatinamente...
O comum e o trivial ensurdecem minhas reflexões, deixando-as presas em mim; Aguardando formas criativas de liberdade. A atenção dispensada foi indispensável... Redescobrir inevitável!
Pequeno sonho amitié amoureuse inocente...
Sinto ao ver o antagonismo que cerca esse momento – mesmo assim o desejo e o admiro subversivamente!
Como se escrever salvasse vidas, e a minha é uma delas.
Propriedade de Nidy Gomes.
Guardo comigo a primeira simpatia – (aquela à moda antiga.)
Assim a distância vai se digerindo paulatinamente...
O comum e o trivial ensurdecem minhas reflexões, deixando-as presas em mim; Aguardando formas criativas de liberdade. A atenção dispensada foi indispensável... Redescobrir inevitável!
Pequeno sonho amitié amoureuse inocente...
Sinto ao ver o antagonismo que cerca esse momento – mesmo assim o desejo e o admiro subversivamente!
Como se escrever salvasse vidas, e a minha é uma delas.
Propriedade de Nidy Gomes.
quinta-feira, setembro 16, 2010
Carencia Sem Acento
Eu já tentei ser jovem assim:
Proferir tantas demandas sobre o infinito,
Eu já tentei ler essas estampas,
De maneiras nem sempre nobres;
Vulgares, às vezes escondido de você.
Guardo algumas passagens,
Não reprima a minha visão,
Vejo o que quero ver. Vejo essa juventude.
Guardo os seus joelhos em algum lugar.
Pronta aqui para qualquer impressão.
Essas estampas ainda estarão...
Perto...
Proferir tantas demandas sobre o infinito,
Eu já tentei ler essas estampas,
De maneiras nem sempre nobres;
Vulgares, às vezes escondido de você.
Guardo algumas passagens,
Não reprima a minha visão,
Vejo o que quero ver. Vejo essa juventude.
Guardo os seus joelhos em algum lugar.
Pronta aqui para qualquer impressão.
Essas estampas ainda estarão...
Perto...
Um dia desses
Levo mais que um sorriso no bolso,
Levo duas ou três desculpas...
Daquelas que estavam sobre a mesa.
Levo um único tiro na manga,
A chance capital de tomar o seu lado.
Esse verde não chegará aqui.
Essa Morena só existe na janela.
Jamais acenou! Jamais me olhou
Levo duas ou três desculpas...
Daquelas que estavam sobre a mesa.
Levo um único tiro na manga,
A chance capital de tomar o seu lado.
Esse verde não chegará aqui.
Essa Morena só existe na janela.
Jamais acenou! Jamais me olhou
quarta-feira, setembro 08, 2010
Ela na Varanda.; Você no retrato.
Não serei mensageiro de boas novas;
Nem de boas vindas...
Apegos que me transmitam dor;
Viagem ao passado que me corta.
Jamais pensei nisso.
Ninguém jamais mereceu seus olhos cor de mel;
Seu toque avivador, seu cheiro de Jasmim...
Não vou recolher lágrimas, não serei o herói necessário.
Só mais um covarde, mas que fugirá de você.
Suas estampas e lábios...
Esse colo; jamais meu.
Coxas do diabo que me chamam,
Não viverei a sua vida.
Fugirei sim!
Fugirei dos teus encantos;
Das tuas formas loucas de me conquistar.
Dos teus olhares que me armam e me levam até você...
Serei covarde... Onde possa viver melhor.
Sociedade com Caren Fonseca. @CarenFonseca
Nem de boas vindas...
Apegos que me transmitam dor;
Viagem ao passado que me corta.
Jamais pensei nisso.
Ninguém jamais mereceu seus olhos cor de mel;
Seu toque avivador, seu cheiro de Jasmim...
Não vou recolher lágrimas, não serei o herói necessário.
Só mais um covarde, mas que fugirá de você.
Suas estampas e lábios...
Esse colo; jamais meu.
Coxas do diabo que me chamam,
Não viverei a sua vida.
Fugirei sim!
Fugirei dos teus encantos;
Das tuas formas loucas de me conquistar.
Dos teus olhares que me armam e me levam até você...
Serei covarde... Onde possa viver melhor.
Sociedade com Caren Fonseca. @CarenFonseca
É Sempre a Mesma Mulher Dentro da Minha Cabeça
Guarde pra mim o primeiro sorriso,
Guarde junto com o seu corpo nu,
Com aquele vestido fino; aquela rosa no cabelo...
Sou piegas e o meu amor é infinito.
Guarde junto com o seu corpo nu,
Com aquele vestido fino; aquela rosa no cabelo...
Sou piegas e o meu amor é infinito.
quinta-feira, agosto 12, 2010
Sempre Você
Eu vejo mais luz iluminando,
Minhas redundâncias patéticas...
Sou o herói e não salvei a minha pele.
Cinco anos que te sigo; sem alvo.
Eu vejo mais janelas, mais luz em você.
Apago e planejo todas as noites o golpe.
Você com esse sorriso que me irrita.
Me esperando na sua janela,
Com suas tranças pequenas.
Minhas redundâncias patéticas...
Sou o herói e não salvei a minha pele.
Cinco anos que te sigo; sem alvo.
Eu vejo mais janelas, mais luz em você.
Apago e planejo todas as noites o golpe.
Você com esse sorriso que me irrita.
Me esperando na sua janela,
Com suas tranças pequenas.
sexta-feira, agosto 06, 2010
Para o meu (seu) amor
Hoje na noite vou te raptar...
Levar para um lugar longe de tudo,
E os seus medos vou lá deixar,
Me cansei das palavras fáceis.
Você me conheceu mas eu sou outro agora.
Peço o dia todo, para ser hoje aquele dia.
Quero que você seja a Maria do meu bairro,
Um quasar infinito.
Levar para um lugar longe de tudo,
E os seus medos vou lá deixar,
Me cansei das palavras fáceis.
Você me conheceu mas eu sou outro agora.
Peço o dia todo, para ser hoje aquele dia.
Quero que você seja a Maria do meu bairro,
Um quasar infinito.
sexta-feira, julho 30, 2010
A (Minha) Maria
A separação que temo é aquela de manhã,
Embaixo dos sonhos; antes de ir pro trabalho.
Eu só tenho uma chance no meio da neblina,
Poucas e poucas horas e aquela carta que não fica mais na manga.
Todos por lá já sabem e esperam pelo momento.
Isso não me matará.
A queda será muito adiante e sem brilho.
Embaixo dos sonhos; antes de ir pro trabalho.
Eu só tenho uma chance no meio da neblina,
Poucas e poucas horas e aquela carta que não fica mais na manga.
Todos por lá já sabem e esperam pelo momento.
Isso não me matará.
A queda será muito adiante e sem brilho.
sexta-feira, julho 16, 2010
Ela Não Me Respondeu Ainda
Passei uma garrafa de café;
Forte e sem açúcar, meu caminho é curto.
Vamos ver juntos onde eu consigo?
Lá fora só pedidos; ninguém se doa.
Todos querendo enganar o tempo.
Mesmo sem pedir, mesmo sem poder.
A goteira que ainda não esgotei.
Me chama todas as noites para o sarau.
Embaixo de tudo eu tento te achar.
Forte e sem açúcar, meu caminho é curto.
Vamos ver juntos onde eu consigo?
Lá fora só pedidos; ninguém se doa.
Todos querendo enganar o tempo.
Mesmo sem pedir, mesmo sem poder.
A goteira que ainda não esgotei.
Me chama todas as noites para o sarau.
Embaixo de tudo eu tento te achar.
terça-feira, julho 13, 2010
Legítimo Ataque
Sempre o mesmo golpe com os mesmos métodos.
O fluxo que leva meus detritos;
Instintos que jamais interpretará;
Com sua trena dos sentimentos.
Não leia minhas anotações,
Posso fazer-te chorar; posso parar o seu coração.
Sempre o mesmo golpe!
Na têmpora e sem muito sangue...
O fluxo que leva meus detritos;
Instintos que jamais interpretará;
Com sua trena dos sentimentos.
Não leia minhas anotações,
Posso fazer-te chorar; posso parar o seu coração.
Sempre o mesmo golpe!
Na têmpora e sem muito sangue...
segunda-feira, julho 12, 2010
Revolta
Fala dos seus encontros como se aqui ninguém sofresse.
Meu limite se foi lá atrás.
Você precisa só de ouvidos?
Eu só faço ouvir.
As paredes estão sujas,
Algo vermelho e doce; mas eu nem estava aqui.
Só você e seus encontros.
Minhas mãos sujas lhe apontam a porta.
Meu limite se foi lá atrás.
Você precisa só de ouvidos?
Eu só faço ouvir.
As paredes estão sujas,
Algo vermelho e doce; mas eu nem estava aqui.
Só você e seus encontros.
Minhas mãos sujas lhe apontam a porta.
segunda-feira, julho 05, 2010
Escolhas
Seus braços entre as ondas;
Olhei por todo lado, por cima e embaixo do tapete.
Barco virado... Dois ou três metros adiante.
Evite qualquer corda que eu jogar.
Não espere um bom homem de levante.
Olhei por todo lado, por cima e embaixo do tapete.
Barco virado... Dois ou três metros adiante.
Evite qualquer corda que eu jogar.
Não espere um bom homem de levante.
sexta-feira, julho 02, 2010
Ranço
Na próxima janela você sai;
Na próxima parada você salta;
Não me force mais prazos, vou descansar de ti;
Eu sei das flores que recebe...
Sei do sorriso escondido;
Vamos dar alento ao espaço e aproveitar a corrida;
Nada embaixo do meu chapéu;
Pode convencer do extremo;
Esse gosto ninguém terá.
Na próxima parada você salta;
Não me force mais prazos, vou descansar de ti;
Eu sei das flores que recebe...
Sei do sorriso escondido;
Vamos dar alento ao espaço e aproveitar a corrida;
Nada embaixo do meu chapéu;
Pode convencer do extremo;
Esse gosto ninguém terá.
terça-feira, junho 08, 2010
3ª Tentativa
A corrida não tem vencedor, não há razão para a nossa tristeza.
Uma porta de vidro logo ali, tudo fácil como a vida aos trinta.
Dê-me uma luz de esperança, levante uma bandeira.
Espero aqui qualquer sinal que eu posso vencer e posso estar aí.
O nosso tempo ainda não passou.
Não quero frutos; quero flores.
Quero poder pensar em perder você;
Quero sofrer junto com você.
Não estoure os meus balões.
Uma porta de vidro logo ali, tudo fácil como a vida aos trinta.
Dê-me uma luz de esperança, levante uma bandeira.
Espero aqui qualquer sinal que eu posso vencer e posso estar aí.
O nosso tempo ainda não passou.
Não quero frutos; quero flores.
Quero poder pensar em perder você;
Quero sofrer junto com você.
Não estoure os meus balões.
sexta-feira, abril 23, 2010
O E.I.X.O. – 45
“O que vem abaixo não se trata de um relato ou de uma história inventada. É apenas um breve futuro.
Quando foram desenterradas as três caixas, nada antes daquilo fora um dado relevante ou algum fato que merecesse atenção das autoridades. O acidente e suas conseqüências foram marcados com a inscrição “pgb”, catalogados e depositados nos arquivos do DIAME em Brasília. Como é do conhecimento, oficialmente esse departamento não existe muito menos os fatos que levaram a sua criação em dezembro de 1996.
Muitos incidentes desde então tiram o sono do pessoal da Brasília, vários agentes da ABIN foram mortos nas proximidades, assim como os policiais militares que simplesmente sumiram no mapa. Foram muitas as explicações do então presidente FHC, mas em meio aos escândalos, tudo nesse país se torna irrelevante em alguns dias. O maníaco de Luziânia teve sua conta acrescida em três homicídios. Queriam um culpado, queriam providências e elas foram tomadas, mesmo que de foram genérica.
Nunca mais perguntarão por fatos ligados ao E.I.X.O., até mesmo pelo fato dessa sigla ter sido banida desse país antes mesmo de ser inventada.
Quem ler isso terá a chance de um novo futuro. Um novo caminho para a verdade absoluta. “
21 de Novembro de 2010.
- O que você acha disso, Celso?
- Não acho nada... Deveríamos deixar isso pra lá.
- Estranho essa carta chegar até nós, poderiam enviá-la pra qualquer lugar...
- Sim! Mas mandaram pra cá. E devemos esquecer isso, já é Réveillon e nem deveríamos estar aqui. Vou pra casa, quero beber e comer aquele pernil que a Selma vai preparar.
- Tudo bem! Abraço e feliz ano novo... Vou desligar o telefone.
- Ok! Feliz ano novo, Valdo. Um feliz 89 para todos nós...
Quando foram desenterradas as três caixas, nada antes daquilo fora um dado relevante ou algum fato que merecesse atenção das autoridades. O acidente e suas conseqüências foram marcados com a inscrição “pgb”, catalogados e depositados nos arquivos do DIAME em Brasília. Como é do conhecimento, oficialmente esse departamento não existe muito menos os fatos que levaram a sua criação em dezembro de 1996.
Muitos incidentes desde então tiram o sono do pessoal da Brasília, vários agentes da ABIN foram mortos nas proximidades, assim como os policiais militares que simplesmente sumiram no mapa. Foram muitas as explicações do então presidente FHC, mas em meio aos escândalos, tudo nesse país se torna irrelevante em alguns dias. O maníaco de Luziânia teve sua conta acrescida em três homicídios. Queriam um culpado, queriam providências e elas foram tomadas, mesmo que de foram genérica.
Nunca mais perguntarão por fatos ligados ao E.I.X.O., até mesmo pelo fato dessa sigla ter sido banida desse país antes mesmo de ser inventada.
Quem ler isso terá a chance de um novo futuro. Um novo caminho para a verdade absoluta. “
21 de Novembro de 2010.
- O que você acha disso, Celso?
- Não acho nada... Deveríamos deixar isso pra lá.
- Estranho essa carta chegar até nós, poderiam enviá-la pra qualquer lugar...
- Sim! Mas mandaram pra cá. E devemos esquecer isso, já é Réveillon e nem deveríamos estar aqui. Vou pra casa, quero beber e comer aquele pernil que a Selma vai preparar.
- Tudo bem! Abraço e feliz ano novo... Vou desligar o telefone.
- Ok! Feliz ano novo, Valdo. Um feliz 89 para todos nós...
terça-feira, abril 13, 2010
Número de Série
Te mando flores todas as tardes;
Com pedidos piegas,
Vamos combinar mais pistas,
Sem razões e sem motivos,
Te mando meu peito aberto,
Amor banho-maria.
Com pedidos piegas,
Vamos combinar mais pistas,
Sem razões e sem motivos,
Te mando meu peito aberto,
Amor banho-maria.
segunda-feira, abril 05, 2010
Seus Méritos
Eu posso, eu posso sentir falta.
Me dou todos os direitos;
Eu tento muitas coisas,
Mas sou ruim de mira.
A pressão de antes, o seu hálito de cigarro barato.
Tudo me falta, me mata nas tardes.
“Ainda?” Não diria isso.
Te perdi antes de tudo,
Tudo o que mirei e errei.
Tudo o que toquei e matei
Me dou todos os direitos;
Eu tento muitas coisas,
Mas sou ruim de mira.
A pressão de antes, o seu hálito de cigarro barato.
Tudo me falta, me mata nas tardes.
“Ainda?” Não diria isso.
Te perdi antes de tudo,
Tudo o que mirei e errei.
Tudo o que toquei e matei
sexta-feira, março 26, 2010
A Queda de Fidel
Foram tantos os alarmes, as horas que juntos contamos...
Contei muitas coisas, minhas máscaras, meus falsos destinos.
Vesti mantos antes malditos, fui aquele cara.
Não li a carta, mas vi no envelope que era sua.
Vou por aqui, para novas janelas que abrirão.
Meu reino não ruiu, tenho a mesma base de todas as tardes.
O mestre, o menino e o falso profeta.
Minha dor é morena e almiscarada.
Contei muitas coisas, minhas máscaras, meus falsos destinos.
Vesti mantos antes malditos, fui aquele cara.
Não li a carta, mas vi no envelope que era sua.
Vou por aqui, para novas janelas que abrirão.
Meu reino não ruiu, tenho a mesma base de todas as tardes.
O mestre, o menino e o falso profeta.
Minha dor é morena e almiscarada.
domingo, fevereiro 28, 2010
16ª pergunta
Não conseguirei te proteger na chuva,
Nas ladeiras dessa vida ruim.
As estações querem novas pedras,
Deixe a cruz, deixe a dor ir embora.
Guardo algo que não pediu,
Algo que não posso ter hoje,
Com tantas perguntas, descobri que o sol;
Sorriu pra mim, enquanto eu fechava as janelas.
O que quero dizer, não posso sentir.
Nas ladeiras dessa vida ruim.
As estações querem novas pedras,
Deixe a cruz, deixe a dor ir embora.
Guardo algo que não pediu,
Algo que não posso ter hoje,
Com tantas perguntas, descobri que o sol;
Sorriu pra mim, enquanto eu fechava as janelas.
O que quero dizer, não posso sentir.
segunda-feira, fevereiro 15, 2010
Imagens que me...
Ainda vejo a sua beleza, de listras;
De decotes morenos;
Não me faça isso; já se foram todos;
Esses retratos buscam a minha dor...
Você usa quadros em vão, quadros perdidos...
Não conseguirá nada, nem com seu sorriso claro.
Fico por aqui sem cair em seus laços,
Não posso mais sofrer, nem escrever “não”.
De decotes morenos;
Não me faça isso; já se foram todos;
Esses retratos buscam a minha dor...
Você usa quadros em vão, quadros perdidos...
Não conseguirá nada, nem com seu sorriso claro.
Fico por aqui sem cair em seus laços,
Não posso mais sofrer, nem escrever “não”.
domingo, janeiro 31, 2010
A Próxima Saída Não É A Última
São as mesmas cruzes que falei antes.
Sangue seco, da semana passada.
Não tente, não olhe. Nem suas são;
Não lamente os portos que não atracou...
Quando for a ela, fale dos anos.
Fale das perdas que te contaram,
Das flores que levou, das dúvidas que enterrou.
Da história da sua vida até essa noite fria.
Ainda assim não sofrerá.
Sangue seco, da semana passada.
Não tente, não olhe. Nem suas são;
Não lamente os portos que não atracou...
Quando for a ela, fale dos anos.
Fale das perdas que te contaram,
Das flores que levou, das dúvidas que enterrou.
Da história da sua vida até essa noite fria.
Ainda assim não sofrerá.
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Um Dia Como O De Ontem
Tudo bem eu seus pedidos...
Tudo certo em seus lamentos,
Não peça o que eu faço por fazer;
As festas não foram boas?
Tigela vazia, o fundo que todos olham.
Pular seus muros, eu não posso por aqui...
Amar em silêncio, não vai me comprometer.
Chorar por vendas, por tipóias azuis...
Venha pra mim abismo, sem planos...
Sem amanhã.
Tudo certo em seus lamentos,
Não peça o que eu faço por fazer;
As festas não foram boas?
Tigela vazia, o fundo que todos olham.
Pular seus muros, eu não posso por aqui...
Amar em silêncio, não vai me comprometer.
Chorar por vendas, por tipóias azuis...
Venha pra mim abismo, sem planos...
Sem amanhã.
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